Após o tiroteio no comício de Trump no sábado, o FBI informou no domingo que não conseguiu desbloquear o telefone de Crooks. O telefone foi enviado ao laboratório do FBI em Quantico, Virgínia, e na terça-feira o departamento confirmou que conseguiu desbloquear o telefone em questão.
Até hoje, não tínhamos indicação se Crooks usava um iPhone ou um telefone Android, nem conhecíamos detalhes específicos sobre o processo.
A Bloomberg relata hoje que o atirador usou um "modelo mais recente da Samsung que executa o sistema operacional Android". A tentativa inicial do FBI para desbloquear o telefone no domingo envolveu o uso do software da Cellebrite para contornar ou identificar a senha do telefone.
Quando esse esforço inicial falhou, o FBI recorreu diretamente à Cellebrite para ajudar a desbloquear o dispositivo Samsung. A Cellebrite deu ao FBI acesso a "suporte técnico adicional e novo software que ainda estava em desenvolvimento".
Com o novo software da Cellebrite, o FBI conseguiu desbloquear o telefone em 40 minutos.
Hoje mais cedo, a Associated Press relatou que Crooks tinha "fotos em seu telefone do ex-presidente republicano, do presidente Joe Biden e de outros funcionários". O FBI também teria encontrado pesquisas por "informações sobre transtorno depressivo maior" no telefone.
Enquanto isso, uma fuga de informação na quinta-feira revelou que a Cellebrite não consegue desbloquear iPhones com iOS 17.4 e posteriores. No momento, a Cellebrite também não consegue invadir a maioria dos iPhones com iOS 17.1 a 17.3.1, embora vulnerabilidades de hardware no iPhone XR e iPhone 11 signifiquem que esses são exceções.
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