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Juiz decide que a Apple "despediu injustamente" um funcionário que tirou fotos secretas de uma colega

A conduta foi algo que não deveria ter acontecido... e, portanto, é censurável.


Um juiz decidiu que "não havia fundamentos razoáveis" para a Apple despedir um funcionário por tirar fotos secretas de uma colega. Esta é a segunda vez num mês que um juiz do Reino Unido critica as escolhas da Apple em relação a demissões no contexto da cultura do local de trabalho.


Conforme relatado pelo The Telegraph, Christoph Sieberer foi descoberto a tirar secretamente uma foto de uma colega para enviar para um grupo de chat e outra diretamente para um funcionário que tinha uma paixão por ela. Em resposta à primeira foto, Thomas, o funcionário com a paixão, disse "Olha para ela... tão gira... a trabalhar imenso, mas ainda assim com ótimo aspeto". 


Quando Thomas mostrou a foto a outro colega, foi denunciado à gestão, e tanto Sieberer quanto Thomas foram despedidos.


O juiz responsável pelo caso, juiz Walker, afirmou que "não havia fundamentos razoáveis" para esta demissão e que não houve "assédio". 


Ele argumenta que, embora as fotos possam ser consideradas uma invasão de privacidade, "vivemos num mundo onde há câmaras em todo o tipo de locais". Embora a sentença afirme que a demissão foi injusta, também declara: "A conduta foi algo que não deveria ter acontecido... e, portanto, é censurável".


A Apple agora terá de pagar uma indemnização, embora o valor específico ainda não tenha sido revelado.


Um problema mais amplo

No mês passado, um juiz do Reino Unido decidiu que a Apple demitiu injustamente um funcionário que disse a um colega de origem chinesa: "Vejo-te dentro de nove meses, desde que vocês não lancem outra doença mortal no mundo."


Como apontado pelo The Telegraph, a Apple fez muitas mudanças na forma como lida com “ambientes de trabalho tóxicos” em 2022, o que está a aumentar as tensões entre a gigante tecnológica e os tribunais do Reino Unido. 




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