Os novos alunos de Eton – a mais famosa das escolas privadas de internato do Reino Unido, cujos ex-alunos incluem muitos primeiros-ministros do país – estão a ser informados de que deverão deixar os seus iPhones em casa durante todo o ano letivo.
O seu cartão SIM será transferido para um telemóvel Nokia básico, que só é capaz de fazer chamadas e enviar mensagens de texto (e, quem sabe, jogar Snake)…
Eton
De forma confusa para os americanos, as escolas privadas no Reino Unido são conhecidas como escolas públicas. Isso ocorre porque, antigamente, eram uma alternativa mais económica aos tutores particulares. Eton, mais formalmente conhecida como Eton College, é a mais famosa dessas escolas.
É uma escola interna, o que significa que os alunos vivem lá 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante o período letivo, e as propinas custam mais de 60.000 dólares (52.260.000 AOA) por ano.
Estudantes terão de trocar os seus iPhones por telemóveis Nokia básicos
Com o aumento das preocupações sobre o potencial dos smartphones para distrair os alunos dos seus estudos, a Eton já tinha exigido anteriormente que os alunos entregassem os seus telemóveis no final de cada dia escolar. No entanto, a CBS News informa que os alunos que entram este ano estão a ser instruídos a deixar os seus iPhones em casa (podemos afirmar com segurança que são iPhones, visto que nenhum aluno da Eton terá um telemóvel Android…).
Os pais dos alunos do primeiro ano na Eton foram informados sobre as mudanças através de uma carta, que indicava que os novos alunos de 13 anos devem levar os seus dispositivos inteligentes para casa depois de os cartões SIM serem transferidos para telemóveis Nokia offline fornecidos pela escola.
A política entra em vigor no início do próximo período, em setembro. Os alunos mais velhos continuam a estar sujeitos às regras anteriores, que incluem não ter os seus telemóveis durante as noites.
Parte de uma crescente repressão
A medida é apenas o mais recente exemplo de escolas a tentar lidar com os problemas causados pelo fato de os alunos passarem mais tempo nos seus telemóveis do que nos estudos.
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