A Apple negou ter usado dados obtidos de forma antiética para treinar a Apple Intelligence — mas reconheceu seu uso para outro projeto. Na terça-feira, soube-se que um laboratório de pesquisa em IA chamado EleutherAI tinha recolhido legendas de vídeos do YouTube sem permissão expressa dos criadores. Também recolheu dados da Wikipedia, do Parlamento Inglês e de emails de funcionários da Enron. Os dados foram adicionados a um conjunto de dados chamado "the Pile".
EleutherAI destaca que seu objetivo era reduzir as barreiras para o desenvolvimento de IA para aqueles fora das grandes empresas de tecnologia. No entanto, empresas como Nvidia, Salesforce e Apple usaram todos "the Pile" para treinar vários projetos de IA.
Agora, a Apple se pronunciou, afirmando que embora tenha utilizado "the Pile", o conjunto de dados não foi utilizado para a Apple Intelligence. Em vez disso, foi utilizado para treinar seus modelos OpenELM de código aberto, lançados em abril.
A Apple confirmou ao AppleInsider que os modelos OpenELM não alimentam nenhuma das suas funcionalidades de inteligência artificial ou aprendizagem automática. Em vez disso, o gigante tecnológico afirma que criou o OpenELM para contribuir com a comunidade de pesquisa.
A empresa também esclarece que os modelos OpenELM nunca foram destinados a ser utilizados para a Apple Intelligence. E afirma não ter planos de desenvolver novas versões do modelo OpenELM.
A Apple tem afirmado repetidamente que suas fontes para projetos de inteligência artificial são éticas, sendo conhecido por pagar milhões aos editores e licenciar imagens de bibliotecas de fotos.
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